(Fotografia de Anne Geddes)
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Quando ela dorme, como dorme a estrela
Nos vapores da tímida alvorada,
E a sua doce fronte extasiada,
Mais perfeita que um lírio, e tão singela,
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Tão serena, tão lúcida, tão bela,
Como dos anjos a cabeça amada,
epousa na cambraia perfumada,
Eu velo absorto o casto sono dela.
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E rogo a Deus, enquanto a estrela brilha,
Deus que protege a planta e a flor obscura,
E nos indica do futuro a trilha,
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Deus, por quem toda a criação se humilha,
Que tenha pena dessa criatura,
Desse botão de flor — que é minha filha.
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